Por Paula Figueiredo – As fontes de luz acompanham as construções desde os primórdios dos tempos . Luz é o melhor artifício para conseguirmos total domínio dos espaços criados para diversas funções ,desde um local para armazenamento , um local para aprendizado como bibliotecas , um local para moradia , um local para introspecção e culto.

Citamos como exemplo os efeitos obtidos no Templo egípcio do Faraó Ramsés II em Abusimbel no sec XII aC. onde por dois dias no ano o sol incide sobre as estátuas dos Deuses Amon-Rá e Rà Harakhte além da escultura que representa o faraó deixando a imagem de Ptah uma entidade negativa , sempre na obscuridade Várias bibliotecas públicas se destacam na Roma antiga como a construída por Trajano (53-117) dC,onde o salão de trinta metros era iluminado por grandes janelas .

Assim ficam nossas emoções expressas ao nos depararmos com os vitrais da bela catedral Gótica de São Vito do castelo de Praga. . À partir da revolução industrial do século XVIII , as cidades cresceram em ritmo vertiginoso e a iluminação foi ganhando cada vez mais espaço com novos desafios para projetistas em adequar a iluminação nos suntuosos edifícios com alturas astronômicas e grandes soluções para suas transparências e aberturas adequadas como no pioneiro edifícil sustentável do PNC Tower projeto de Doug Gensler em Pitthsburgh PA .

São alguns poucos exemplos de como historicamente alguns efeitos obtidos pela iluminação natural marcaram a arquitetura no decorrer dos séculos .