As novas formas de viver e morar

Por Paula Figueiredo – Estive pesquisando o comportamento humano  nos  grandes centros  urbanos e eles tem se modificado pelas necessidades que estão sendo  criadas .

Quando saímos de  casa  para  estudar fora, na  década  de  80 e 90 eram grupos  de estudantes que formavam a  chamada “ República “ onde vários jovens viviam dentro de uma mesma casa ou apartamento todos com condições idênticas de estudantes de  determinado curso universitário e longe de seus familiares .

Situação hoje bastante diferente na  atualidade ,  hoje temos pessoas dividindo estes mesmos apartamentos e casas na grande maioria espaços maiores, com outras pessoas que  tem  já sua formação, seu  emprego que são uma  família ou já tiveram uma família constituída e no  momento estão  sós , que  estão idosos e os idosos se entendem e  se  sentem melhor mesmo  os  que  a  família  dá  toda atenção  querem  ter  a  turminha  deles, viajarem  juntos  e  fazerem  seus  programas, ser  idoso  hoje  é muito  diferente  de  30 anos atrás .

Mudanças constantes  e uma  renovação, as  famílias  são  a  grande  base  para  a  humanidade e  algumas  família  estão  se  tornando  pequenas  demais  , as  pessoas  devem  buscar  alternativas  para  serem  felizes, para  não  se  sentirem solitárias . Viver  em  comunidade  é  prazeroso, é  se  sentir útil, enfim  são  novas alternativas .

O “compartilhamento” está crescendo rapidamente  no comportamento deste início de século e pelo que parece é uma tendência crescente, compartilharemos espaços, veículos, conhecimento, serviços, alimentos, ideias e afetos .

Estamos evoluindo como sociedade e talvez em breve façamos como as sociedades indígenas que  vivem totalmente uma vida compartilhada  com poucos utensílios de maneira simples e em paz com a natureza .

Até lá muitas mudanças ocorrerão , a educação está  se transformando , as profissões , vamos aguardar !

Para nós  Arquitetos e Urbanistas este olhar clínico  é fundamental e funciona como bússola para nossa  atuação, antes de tudo somos um pouco antropólogos, um pouco  sociólogos, um pouco psicoterapeutas, somos um radar do comportamento humano .

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